O Solar destes animais de grande corpulência é abaixo do Tejo, e o sistema de exploração mais comum é o extensivo, onde os animais são criados com pastagens naturais e, hoje em dia, com cada vez mais pastagens semeadas e alguma suplementação, de forma a aproveitar todos os aspectos produtivos desta raça, em termos de crescimento e desenvolvimento dos seus vitelos.
A raça Alentejana é uma raça de grande corpulência, com vacas a pesar entre 600-700 Kg e machos a pesar entre 900-1100Kg, tendo sido a primeira raça em Portugal sujeita a melhoramento genético. Esta raça é, dentro das raças autóctones, aquela que apresenta maior porte.
Figura 1. Macho e fêmea de raça Alentejana.
É uma raça em que os vitelos nascem com 32/35 Kg, o que facilita os partos, com instinto maternal muito bom.
São animais, (comparando com as raças exóticas muito precoces da Europa), muito rústicos, muito resistentes às grandes trocas de temperatura e aos extremos das mesmas (temperaturas negativas a temperaturas elevadas, na casa dos 40 graus), apresentam ganhos médios diários muito interessantes para o tipo de exploração destes animais em extensivo, na ordem de 1.400 Kg/dia. Morfologicamente é uma raça onde se salienta uma enorme barbela, barbela esta que os ajuda a manter a temperatura corporal.
Ultimamente tem sido exportado para o Brasil doses de sémen de reprodutores desta raça, com a finalidade de tirar partido do Vigor Hibrido, cruzando a raça Alentejana com a raça Nelore. Pode ser uma experiência muito interessante e muito valiosa para a raça, pois a partir daqui pode estudar-se o bom desenvolvimento dos vitelos F1 numa zona do Mundo com excelentes pastagens, em abundância. Aqui fica uma reportagem dos nossos vizinhos do Brasil, relativamente a este cruzamento:
Para uma informação mais técnica e com mais "numeros" relativamente ao crescimento dos seus produtos, visite o sitio de criadores da raça Alentejana, Aqui
MP
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